segunda-feira, 10 de março de 2014

Bebés, abortos, lipotímias e repouso.

Bem, ando rodeada de "mulheres arraso" (vulgo grávidas lindíssimas, charmosas, deliciosas, felicíssimas) e na última semana, por motivos que a razão desconhece ou lá pelas histórias das luas e afins, tudo o que tinha para correr bem, correu mal!

São 3. Uma delas abortou. (Ponto. Parágrafo. Inspira. Expira). Outra tem o colo do útero "extremamente baixo" (Conversas por telefone. Pensei que estaria dilatado mas disse-me que "Não. A médica depois explica-te mas a mim disse-me que estava muito pequenino e que, nesta fase, o risco seria o aborto. Mais tarde, o risco será o parto prematuro se assim se mantiver".  Dos 5 aos 9 meses, terá que ficar em casa deitada (falamos de alguém para quem não se mexer é quase morrer ou... era.); falamos de alguém que espera o primeiro filho; falamos de alguém que está longe da família e amigos; falamos de alguém que já ultrapassou os 30 há uns bons anos; falamos de alguém cuja gravidez, pelas circunstâncias e tempo, não é propriamente o acto mais natural e desejável do mundo mas falamos de alguém forte e que, sem dúvida alguma, tem estofo para ultrapassar isto e MUITO mais.
A terceira (a filha da minha empregada) engravidou aos 14 anos. Sim. Em Portugal. Com Internet em casa. Com aulas de prevenção/ esclarecimento escolares. Com merd*s e "morangos e açucares" a mais naquela cabeça (só pode). Está de 6 meses, tem um corpo de menina, uma barriga de mulher e uma fragilidade de menina-que-cresceu-depressa-de-mais. "Desmaiou" na escola (Termo médico mais correcto: Lipotímia) e foi levada para as urgências. A "mãe" das duas crianças  (e de uma delas "à distância" só por não a levar na barriga), voou entre aflições, embaraços, preocupações, medos e angústias até às urgências do Hospital. Felizmente, foi um susto sem complicações detectáveis mas não deixa de ser um susto ( e que valente susto!) e uma preocupação para eventos recorrentes. Sim. A probabilidade de recorrências e o medo tende a multiplicar-se. É perceptível. É natural.

Há alturas em que as leis naturais da vida, tornam-se em eventos duros, talvez até injustos e ferozes  ... e aí, e só aí, depara-mo-nos com a imensa e tão receosa fragilidade humana.

Que a Natureza, os Deuses, as Leis da Física, as Luas e as Marés, estejam ( S E M P R E ) com estas mulheres.

E que eu, mesmo à distância, as possa ajudar com as minhas forças positivas.
<3

1 comentário:

  1. Gostei do blog, parabéns! É muito positiva nos seus pensamentos e isso é fundamental, cada vez mais! *

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EU

Tenho que decidir e decidirei no dia em que chegar a P. Mas não. Não quero. E esta é a minha voz interior. É esta a voz que não me dei...