sábado, 30 de novembro de 2013

O Dia.

Porto, 30 de Novembro de 2013

5 dias reservados para fazer tudo-aquilo-que-não-gosto! (para-não-dizer-que-detesto)!

E que remédio!

E que vida!  ... que, hoje em dia, não nos fixa em lado nenhum e nos "desliga" de tanta gente; que nos torna mestres em fazer e desfazer "cantinhos"; que nos ensina a engolir as lágrimas e a levantar a cabeça quando a vontade, é toda e só, de a enterrar (bem fundo) na areia, tal qual a avestruz (julgada por parva mas que no fundo, é a mais esperta). E o facto de a julgar esperta, fica para outro post, não fosse o tema  longo, sério e controverso q.b.


A verdade é que encaixotar 9 anos passados numa cidade que, independentemente, de me ter algemado à mais dura, crua e incapacitante  saudade dos que, do outro lado do Oceano ficaram  (tinha eu ainda 18 anos) tanto me deu, tanto me mostrou e tanto me ensinou,

é/ tem sido / vai ser sempre,

DURO.

Isto sem lamexices. Sem idiotices. Sem exageros. Sem fome. Sem sono. Sem vontade de ir à rua. Sem vontade de falar ao telefone. Sem vontade de arranjar uma "auto" oferta de Natal com o dinheiro que a avó me deu. Sem vontade de ter vontade.

Amanhã é outro dia. E cada dia está mais perto do dia em que a saudade será agora "a dos que do outro lado do oceano ficaram".


Mas... "vamos que vamos", não reservasse "o amanhã" a eterna possibilidade de um Melhor Dia.

00:00 - Bom Dia!

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EU

Tenho que decidir e decidirei no dia em que chegar a P. Mas não. Não quero. E esta é a minha voz interior. É esta a voz que não me dei...